Autor: Nelson Ferreira da Silva
Fernando Pinto do Amaral em entrevista à RIL: “É importante resistir às redes sociais, tendo em conta que para me dedicar à escrita afasto propositadamente o telefone e finjo que ele não existe durante o tempo em que estou a escrever”
José Alberto Postiga em entrevista à RIL: “Passei dez anos consecutivos a criar. Agora, é tempo para viver o que não se vive durante os processos criativos. Deixar os dias passarem, sem dramas”
Rosa Alice Branco em entrevista à RIL: “A única utilidade da insónia não deve ser desperdiçada. Já escrevo às escuras, ou com uma pequena lanterna. O problema é, na manhã seguinte, decifrar as garatujas”
Ricardo Figueira em entrevista à RIL: “O melhor remédio é mesmo sentar-me com um caderno e uma caneta, colocar todas as ideias, mesmo de forma caótica, num papel, e depois fazer um esquema dividido por capítulos em que vou organizando essas ideias”
Isabel Rio Novo em entrevista à RIL: “Há um conselho que dou aos meus alunos: nunca se contentarem com a primeira versão e descobrirem o verbo de edição que existe para cada um: pode ser cortar, desenvolver, clarificar, limpar…”
Rui Bondoso em entrevista à RIL: “Faço pausas que podem durar minutos, horas ou dias (não muitos). Melhor, dou a mim mesmo a permissão para me afastar da tarefa, e então caminho, leio e aprecio outras coisas da vida”
Sara Rodi em entrevista à RIL: “Gostaria que o meu último romance fosse lido pelo próprio Pessoa. Acho que daríamos umas boas gargalhadas juntos”
Nuno Costa Santos em entrevista à RIL: “A vida de um escritor é levantar, comer uma torrada ou um iogurte de aveia, desejavelmente dentro do prazo, com os olhos de uma personagem de Shakespeare antes de morrer, e escrevinhar, raramente com as melhores vestes”