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A EFEMÉRIDE
Maria João Martins assina duas páginas sobre Cardoso Pires: “Era boémio, mas não apreciava o protocolo dos meios literários do seu tempo. José Cardoso Pires, autor de obras fundamentais para a literatura portuguesa do século XX, como O Delfim, Dinossauro Excelentíssimo ou Alexandra Alpha, nasceu faz amanhã 100 anos.” || DIÁRIO DE NOTÍCIAS
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AS ENTREVISTAS NA SÁBADO
// de Vanda Marques a Owen O´Kane, autor de Viciados em Ansiedade (Arena): “A ansiedade é viciante. Traz-nos a promessa da segurança”; e
// de Sónia Bento a Maria João Lopo de Carvalho, que acaba de publicar mais um romance histórico: O Estoril não caiu do céu (Oficina do Livro).
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A SUGESTÃO
Francisco José Viegas recomenda O Ramo da Tília, de J. Carlos Teixeira (Assírio & Alvim) || CORREIO DA MANHÃ
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A CRÍTICA
Sérgio Almeida escreve esta semana sobre Máquinas de ficção, de Paulo José Miranda (Editorial Caminho): “(…) estas histórias remetem-nos para o delicioso “Literatura nazi nas Américas”, livro injustamente secundarizado na obra de Roberto Bolaño, no qual o escritor chileno nos confronta com uma enciclopédia imaginária de autores falhados. (…)” || JORNAL DE NOTÍCIAS
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AS CRÓNICAS NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
// de Guilherme d´Oliveira Martins sobre Ruben A.: “(…) um cultor da inovação e da agitação de ideias e um investigador sereno e sistemático da historiografia, com provas dadas, bem como um defensor ativo e apaixonado do património cultural, num sentido amplo, material, imaterial, abrangendo ainda a natureza, a paisagem, as tecnologias novas e a criação contemporânea. (…)”; e
// de Luís Castro Mendes sobre a estação: “(…) Ooutono não tem, para citar uma expressão contemporânea, uma boa imagem mediática. O cinzento vem substituir-se às cores vivas da primavera e do verão, o vento e a chuva vêm tolher-nos os movimentos, a humidade acentua o frio nos nossos ossos. O outono é, contudo, a estação da melancolia, e nada como a melancolia para animar alguns espíritos poéticos. (…)”
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A PRÉ-PUBLICAÇÃO
// Leia excertos do livro Henrique Gouveia e Melo, um retrato biográfico, de Gustavo Sampaio (Manuscrito) || SÁBADO
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OS LIVROS DA RENTRÉE NA SÁBADO
– O Louco de Deus no fim do mundo, de Javier Cercas (Porto Editora);
– Os Vigilantes, de Taina Tervonen (Antígona – Editores Refractários);
– Contra o progresso, de Slavoj Zizek (Objectiva);
– Travessias, de Djamila Ribeiro (Editorial Caminho);
– Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva (Dom Quixote);
– Meu abrigo, minha tempestade, de Arundhati Roy (Asa Editora);
– Um dia, sempre teremos sido todos contra isto, de Omar El Akkad (Edições tinta-da-china);
– Porque morremos, de Venki Ramakrishnan (Temas e Debates);
– Aquele belo rapaz, de Konstantinos Kaváfis (Assírio & Alvim);
– Poesia, de Arthur Rimbaud (Assírio & Alvim);
– Exposto sobre as montanhas do coração, de Rainer Maria Rilke (Assírio & Alvim);
– O que podemos saber, de Ian McEwan (Gradiva Publicações);
– Setembro negro, de Sandro Veronesi (Quetzal Editores);
– Os nomes de Feliza, de Juan Gabriel Vásquez (Alfaguara Portugal, com tradução de Guilherme Pires);
– A última amante, de Can Xue (Quetzal Editores);
– Contos completos, de Ernest Hemingway (Editora Livros do Brasil);
– Huris, de Kamel Daoud (Bertrand Editora);
– O canto dos corações rebeldes, de Thrity Umrigar (Bertrand Editora);
– Os lobos da floresta da eternidade, de Karl Ove Knausgard (Relógio D’Água);
– A malcriada, de Beatrice Salvioni (Alfaguara Portugal, com tradução de Ana Maria Pereirinha).
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Boas leituras.
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