1 de Outubro de 2025

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A EFEMÉRIDE

Maria João Martins assina duas páginas sobre Cardoso Pires: “Era boémio, mas não apreciava o protocolo dos meios literários do seu tempo. José Cardoso Pires, autor de obras fundamentais para a literatura portuguesa do século XX, como O Delfim, Dinossauro Excelentíssimo ou Alexandra Alpha, nasceu faz amanhã 100 anos.” || DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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AS ENTREVISTAS NA SÁBADO

// de Vanda Marques a Owen O´Kane, autor de Viciados em Ansiedade (Arena): “A ansiedade é viciante. Traz-nos a promessa da segurança”; e

// de Sónia Bento a Maria João Lopo de Carvalho, que acaba de publicar mais um romance histórico: O Estoril não caiu do céu (Oficina do Livro).

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A SUGESTÃO

Francisco José Viegas recomenda O Ramo da Tília, de J. Carlos Teixeira (Assírio & Alvim) || CORREIO DA MANHÃ

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A CRÍTICA

Sérgio Almeida escreve esta semana sobre Máquinas de ficção, de Paulo José Miranda (Editorial Caminho): “(…) estas histórias remetem-nos para o delicioso “Literatura nazi nas Américas”, livro injustamente secundarizado na obra de Roberto Bolaño, no qual o escritor chileno nos confronta com uma enciclopédia imaginária de autores falhados. (…)” || JORNAL DE NOTÍCIAS

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AS CRÓNICAS NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

// de Guilherme d´Oliveira Martins sobre Ruben A.: “(…) um cultor da inovação e da agitação de ideias e um investigador sereno e sistemático da historiografia, com provas dadas, bem como um defensor ativo e apaixonado do património cultural, num sentido amplo, material, imaterial, abrangendo ainda a natureza, a paisagem, as tecnologias novas e a criação contemporânea. (…)”; e

// de Luís Castro Mendes sobre a estação: “(…) Ooutono não tem, para citar uma expressão contemporânea, uma boa imagem mediática. O cinzento vem substituir-se às cores vivas da primavera e do verão, o vento e a chuva vêm tolher-nos os movimentos, a humidade acentua o frio nos nossos ossos. O outono é, contudo, a estação da melancolia, e nada como a melancolia para animar alguns espíritos poéticos. (…)”

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A PRÉ-PUBLICAÇÃO

// Leia excertos do livro Henrique Gouveia e Melo, um retrato biográfico, de Gustavo Sampaio (Manuscrito) || SÁBADO

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OS LIVROS DA RENTRÉE NA SÁBADO

O Louco de Deus no fim do mundo, de Javier Cercas (Porto Editora);
Os Vigilantes, de Taina Tervonen (Antígona – Editores Refractários);
Contra o progresso, de Slavoj Zizek (Objectiva);
Travessias, de Djamila Ribeiro (Editorial Caminho);
Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva (Dom Quixote);
Meu abrigo, minha tempestade, de Arundhati Roy (Asa Editora);
Um dia, sempre teremos sido todos contra isto, de Omar El Akkad (Edições tinta-da-china);
Porque morremos, de Venki Ramakrishnan (Temas e Debates);
Aquele belo rapaz, de Konstantinos Kaváfis (Assírio & Alvim);
Poesia, de Arthur Rimbaud (Assírio & Alvim);
Exposto sobre as montanhas do coração, de Rainer Maria Rilke (Assírio & Alvim);
O que podemos saber, de Ian McEwan (Gradiva Publicações);
Setembro negro, de Sandro Veronesi (Quetzal Editores);
Os nomes de Feliza, de Juan Gabriel Vásquez (Alfaguara Portugal, com tradução de Guilherme Pires);
A última amante, de Can Xue (Quetzal Editores);
Contos completos, de Ernest Hemingway (Editora Livros do Brasil);
Huris, de Kamel Daoud (Bertrand Editora);
O canto dos corações rebeldes, de Thrity Umrigar (Bertrand Editora);
Os lobos da floresta da eternidade, de Karl Ove Knausgard (Relógio D’Água);
A malcriada, de Beatrice Salvioni (Alfaguara Portugal, com tradução de Ana Maria Pereirinha).

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Boas leituras.

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