O QUE DIZ HISHAM MATAR

Isabel Lucas refere que a escrita de Matar é “uma das mais singulares da actualidade: contida, elíptica, atravessada por uma melancolia luminosa”. A jornalista esteve à conversa com o escritor líbio a propósito de Os Meus Amigos (Relógio D’Água, com tradução de Maria Beatriz Sequeira), “um romance entre a herança líbia e a da literatura europeia (Joseph Conrad, Ivan Turgueniev, Jean Rhys). Estamos num território em que a literatura nasce de uma meditação sobre a memória”.
Palavra ao escritor:
Neste livro, a voz foi exactamente a primeira coisa a aparecer. E veio com a primeira frase. (….) Escrevi-a oito anos antes de me sentar a escrever o livro. Quando o terminei, ela já estava comigo há muito tempo, cerca de 12 anos. Até lá, pensei muito nela, tomei notas, mas aquela primeira frase estava lá desde o início, e o que me cativou nela foi a voz. Eu não sabia quem estava a falar, nem por que se sentiam assim.
|| Para ler no IPSILON
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A CRÍTICA
José Marmeleira escreve sobre Nós, Filhos de Eichmann, de Günther Anders (Antígona, com tradução de Tiago Mesquita Carvalho) || IPSILON
Hugo Pinto Santos dá quatro estrelas e meia a Ouro, de Duarte Drumond Braga (Flan de Tal – Elementário) || IPSILON
André Barata tem quatro estrelas para dois livros: Planeta Simbiótico: Um novo olhar sobre a evolução, de Lynn Margulis (André Barata tem quatro estrelas para dois livros: Planeta Simbiótico: Um novo olhar sobre a evolução, de Lynn Margulis (Edições Saguão, com tradução de Miguel Cardoso), e Gaia e Filosofia, de Lynn Margulis e Dorien Sagan (Fora de Jogo, com tradução de Patrícia Azevedo da Silva) || IPSILON
Luís M. Faria critica dois livros: Woke fizemos? – Anatomia de um totalitarismo suave, com organização de Teresa Nogueira Pinto e Miguel Côrte-Real (Oficina do Livro), e A Nova Peste – da ideologia de género ao fanatismo woke, de Manuel Maria Carrilho (Desassossego) || REVISTA E/ EXPRESSO
António Cabrita tem quatro estrelas para Jugular exposta, de Rita Tormenta (The Poets and Dragons Society) || REVISTA E/ EXPRESSO
Cinco estrelas de Margarida Mota para Jihad Inevitável?, de Eric Morier-Genoud (Colibri, com tradução de Judite Baloi) || REVISTA E/ EXPRESSO
Pedro Mexia dá três estrelas a Novelas Eróticas, de Manuel Teixeira-Gomes (Opera-Omnia) || REVISTA E/ EXPRESSO
Quatro estrelas de José Mário Silva para O aluno de Joyce, de Drago Jancar (Tinta-da-China, com tradução de Mateja Rozman) || REVISTA E/ EXPRESSO
E quatro estrelas de Sara Figueiredo Costa para A Boba da Corte, de Tati Bernardi (Tinta-da-China) || REVISTA E/ EXPRESSO
Ainda pela REVISTA E/ EXPRESSO, sem direito a estrelas: Trabalhos de uma vida, de Rachel Cusk (Relógio d´Água), e Psicanálise dos Contos de Fadas, de Bruno Bettelheim (Bertrand).
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AS SUGESTÕES
O jornalista André Manuel Correia anda a ler Uma Poesia Extrema, de António Maria Lisboa (Penguin), e Educação da Tristeza, de Valter Hugo Mãe (Porto Editora) || IDEIAS/ EXPRESSO
Francisco José Viegas recomenda Da Estupidez, de Robert Musil (Relógio d´Água, com tradução de António Sousa Ribeiro) || CORREIO DA MANHÃ
Manuel Falcão sugere A Literatura Universal em 100 perguntas, de Felipe Díaz Pardo (Guerra & Paz) || NEGÓCIOS
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O OBITUÁRIO
Carla Quevedo sobre Luis Fernando Veríssimo: “escrevia tudo e tudo bem escrito” || IDEIAS/ EXPRESSO
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O ENSAIO
Por Diogo Ramada Curto: “O centenário do Guia de Portugal de Raul Proença” || REVISTA E/ EXPRESSO
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UMA OUTRA ENTREVISTA
Alexandre Lefebvre, autor de Viver como um liberal (Gradiva): “Liberalismo e democracia estão a divorciar-se”. Perguntas de Luís M. Faria || REVISTA E/ EXPRESSO
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AS NOTÍCIAS
“O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a Festa do Livro no Palácio de Belém, que estava prevista decorrer até domingo” || CORREIO DA MANHÃ
“Livro lançado no centenário de Maria Helena Rocha Pereira” || JORNAL DE NOTÍCIAS
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Boas leituras.
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