A REVISTA DE IMPRENSA LITERÁRIA publica hoje mais uma entrevista – a número 25 -, desta vez a Mário Rufino, autor de Cadente.
Amanhã: Clara Macedo Cabral.
Sexta-feira: Miguel d’Alte.
Todas as entrevistas anteriores estão acessíveis a partir daqui.
Boas leituras.
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Se pudesse escolher uma ou duas pessoas para lerem o seu livro mais recente, quem seriam?
Francisco José Viegas. Confiou em mim ao publicar o meu primeiro romance, ensinou-me a melhorar a escrita e tem sido um ser humano generoso.

Como lida com o bloqueio de escritor?
Vou andar de transportes públicos. O metro e o comboio são um manancial de histórias. Basta levantar a cabeça e observar as pessoas. Cada ser humano tem em si todos os clássicos do mundo.
Qual foi o melhor ou o pior conselho de escrita que já recebeu?
O melhor: Lê, lê muito, lê tudo.
Quem é a pessoa, ou qual é o lugar ou prática que teve o maior impacto na sua formação como escritor?
Preciso de estar perto do mar. Mais do que silêncio. Por isso, escrevo muito na Lagoa de Albufeira.
Há alguma parte da sua rotina de escrita que poderia surpreender os seus leitores?
Raramente escrevo quando estou feliz. Por isso, desejem-me uma obra curta. Como ninguém é sempre feliz, irei continuar a escrever.
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Mário Rufino nasceu em 1975, em Lisboa. Licenciou-se em Língua e Cultura Portuguesa, na Faculdade de Letras de Lisboa, com pós-graduação em Ensino de Português Língua Estrangeira/Segunda na Universidade Nova. É professor de português como língua estrangeira e crítico literário. Esteve na organização do Festival Literário da Madeira durante três edições.
Colabora na organização do Escritaria – Festival Literário de Penafiel. É autor do site Livrómano. Cadente é o seu primeiro romance. (via Wook)
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