Maria Saraiva de Menezes em entrevista à RIL: “Corro sempre meia hora antes de me sentar para escrever. Normalmente começo a escrever, a correr, nas notas do telemóvel”

Já que o prometido é devido, aqui está mais uma entrevista. Hoje é a vez de Maria Saraiva de Menezes, a entrevistada número 22 da RIL.

Amanhã: Afonso Reis Cabral.

Terça-feira: Maria Inês Almeida.

Todas as entrevistas anteriores estão acessíveis a partir daqui.

Boas leituras.

***

Se pudesse escolher uma ou duas pessoas para lerem o seu livro mais recente, quem seriam?

O bully e o suicida (o 1.º porque não sente; o 2.º porque sente demasiado).

Como lida com o bloqueio criativo?

Não tenho, sento-me, trabalho, escrevo. Quando não ando em revisões, só escrevo quando levo uma centelha, uma ideia, um momento para desenvolver.

Qual foi o melhor ou o pior conselho de escrita que já recebeu?

“Isso dá dinheiro?

Quem é a pessoa, ou qual é o lugar ou prática que teve o maior impacto na sua formação como escritora?

As bibliotecas, a de casa e as públicas. Ler sempre foi a prática mais corrente, a seguir à alimentação.

Há alguma parte da sua rotina de escrita que poderia surpreender os seus leitores?

Correr sempre meia hora antes de me sentar para escrever. Normalmente começo a escrever, a correr, nas notas do telemóvel.

***

Maria Saraiva de Menezes (1971, Porto), licenciada em Filosofia, pós-graduação em Ensino de Filosofia. Viveu em Arcos de Valdevez, Braga, Macau e em Lisboa, desde 1991. Casada, 3 filhos. Foi professora, publicou 20 livros (poesia, ficção e infanto-juvenil). Venceu o 1.º Prémio Literário AICL Açorianidade 2013, com Chapéu-de-Chuva Transparente; o Prémio Literário Albertino dos Santos Matias 2022, Fundação Lapa do Lobo, com O Homem do Bigode; e o Prémio Literário Luís Vilaça 2024, com Homem-Rato ou quase tanto.

*

Deixe um comentário