UM CITAÇÃO – I
“Daqui a alguns anos, os tradutores serão “gente de antigamente”. Os bons tradutores, hoje, também já são “gente de antigamente” – grandes leitores que se apaixoram por livros e obras que perseguiram palavra a palavra, reedificando-as numa língua diferente. (…)”
Francisco José Viegas (a propósito da morte de Filipe Guerra) || CORREIO DA MANHÃ
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UMA CITAÇÃO – II
(…) E lamento ter de dizer o óbvio, que esta falta de ética, de compaixão, esta falta de humanidade traduz, como afirmou Pacheco Pereira no último “Princípio da incerteza”, uma mudança cultural e civilizacional que trouxe ao coração da nossa convivência o antagonismo, a confrontação, a hostilidade e a violência. (…)
Afonso Reis Cabral || JORNAL DE NOTÍCIAS
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UMA FOTOGRAFIA E UMA ENTREVISTA

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Esta semana, Sérgio Almeida critica O Crocodilo, de Fiódor Dostoievski (Presença, com tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra): “(…) Publicado em 1865 na revista “Epoch”, “O crocodilo” não poderia contrastar mais com a atmosfera pesada que associamos às narrativas de Dostoievski, marcadas pelo peso dos crimes e pela tirania do Estado. Bem mais próximo do registo de Nikolai Gogol, outro gigante das letras russas, este conto serviu de pretexto para que o autor de “Cadernos do subterrâneo” procurasse fazer um ajuste de contas com alguns dos protagonistas da vida literária e política de então. (…)” || JORNAL DE NOTÍCIAS
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A FECHAR…
Regresso a Francisco José Viegas, que hoje recomenda Contos Completos, de Julio Cortázar (Cavalo de Ferro) || CORREIO DA MANHÃ
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Boas leituras.
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