2 de Junho de 2025

UMA CITAÇÃO

(…) O que é interessante na literatura é que nos dá o pulsar do mundo global em que vivemos. Mas também nos dá uma identidade – a identidade de um país, de uma língua, de um estado de espírito. Quando leio autores americanos, autores russos, escandinavos ou portugueses, aprendo algo que não teria aprendido sem eles. A literatura francesa não está acima, nem abaixo. Faz parte de um todo. O que lhe vou dizer é um pouco paradoxal, sendo eu presidente do Prémio Goncourt, mas os prémios não são muito importantes. Têm a importância do prestígio e das vendas, mas a literatura não se limita aos prémios. Há muitos autores que merecem o Nobel ou o Goncourt e que nunca o vão receber. Mas a vida é assim. Para captar a intensidade da literatura, os prémios literários podem ser interessantes, mas, ao mesmo tempo, o fundamental é ir ao encontro dos livros, dos textos. (…)

Philippe Claudel, presidente da Academia Goncourt, em entrevista a Helena Tecedeiro || DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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OS LIVROS DA SEMANA DO DN

  • A Hora dos Predadores, de Giuliano da Empoli (Gradiva, com tradução de Jorge Pereirinha Pires);
  • O Mundo criou o Ocidente, de Josephine Quinn (Temas e Debates, com tradução de Paulo Tavares e Sara M. Felício); e
  • Gente da Casa, de Abdulrazak Gurnah (Cavalo de Ferro, com tradução de Eugénia Antunes).

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MAIS

“A repressão dos homossexuais deriva da incompreensão”, diz Victor Correia, autor de A História da Homossexualidade em Portugal – Desde o Século XIII até ao Século XX (Âncora Editora). Entrevista de Ana Maria Ribeiro || CORREIO DA MANHÃ

Na primeira parte da sua crónica de hoje, Francisco José Viegas escreve sobre o desaparecimento de Fernando Venâncio. Depois, uma “grande notícia”: Cinquenta, Cinquenta (Tinta da China), o novo livro de poemas de Pedro Mexia || CORREIO DA MANHÃ

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Boas leituras.

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