UMA CITAÇÃO
(…) Dizem portanto os optimistas que ler livros, sejam eles quais forem, é positivo. Se longe de mim defender que apenas se deve ler Louis-Ferdinand Céline, James Joyce, William Faulkner, Thomas Pynchon ou António Lobo Antunes, pondo de lado todos os outros grandes, a começar por Lev Tolstoi, não posso deixar de me interrogar sobre como é que, por exemplo, um Raul Minh’alma pode favorecer o apetite pela literatura ou pela simples leitura de prosas não indigentes. O citado foi o autor nacional que mais livros vendeu em Portugal em 2004, proeza que já alcançara em 2019 e 2020. O seu último sucesso é oficialmente descrito assim: “Uma história de amor comovente, que transporta o leitor a um ambiente inspirador, onde os cavalos da Herdade do Aragão e o calor do verão têm papéis principais.” Aragão, Verão — who cares? (…)
Ana Cristina Leonardo || IPSILON
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UMA FOTOGRAFIA

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AS ENTREVISTAS
De Lúcia Crespo a Anna Pacheco, autora de Estive Aqui e Lembrei-me de Nós – Uma história sobre turismo, trabalho e classe (Objectiva, com tradução de Rita Custódio e Àlex Tarradellas). || WEEKEND/ NEGÓCIOS
Mafalda Anjos conversou com o cientista político Giuliano da Empoli, autor de A Hora dos Predadores (Gradiva, com tradução de Jorge Pereirinha Pires) || IDEIAS/ EXPRESSO
Antonio Monegal: “As guerras começam na linguagem”. Entrevista de Luciana Leiderfarb || REVISTA E/ EXPRESSO
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AS CRÍTICAS
António Araújo dá cinco estrelas a Semper Dolens — História do Suicídio no Ocidente, de Ramón Andrés (Edições 70, com tradução de Jorge Melícias) || IPSILON
Quatro estrelas de José Mário SIlva para James, de Percival Evertett (Livros do Brasil, com tradução de Bruno Vieira Amaral) || REVISTA E/ EXPRESSO
Também quatro estrelas, mas de Pedro Mexia para O Marquês de Bolibar, de Leo Perutz (Cavalo de Ferro, com tradução de Paulo Rêgo) || REVISTA E/ EXPRESSO
Outras quatro, de Luís M. Faria para A Revolução no xadrez, de Peter Doggers (D. Quixote, com tradução de Miguel Freitas da Costa) || REVISTA E/ EXPRESSO
As mesmas estrelas tem Carlos Leone para O Sentido das formas, de António Braz Teixeira (MIL/DG Edições) || REVISTA E/ EXPRESSO
E para não variar, quatro para O mel sem abelhas, de Judite Canha Fernandes (Gradiva) || REVISTA E/ EXPRESSO
Sem direito a estrelas: Gaza está em toda a parte, de Alexandra Lucas Coelho (Caminho), e Liberdade para aprender, de Peter Gray (Zigurate) || REVISTA E/ EXPRESSO
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AS OPINIÕES
“Dias de pó e vento”, por Isabela Figueiredo || IDEIAS/ EXPRESSO
“Início do fim da criação”, por Rodrigo Guedes de Carvalho || IDEIAS/ EXPRESSO
“Varguitas”, por Henrique Raposo || IDEIAS/ EXPRESSO
“Quando ela passa”, por Pedro Mexia || REVISTA E/ EXPRESSO
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AS NOTÍCIAS
Madrid abre hoje a Feira do Livro e destaca Portugal || JORNAL DE NOTÍCIAS
Primeiro livro ocidental sobre bonsai vai a leilão em Portugal por 50 mil euros || PÚBLICO
Morreu Ngugi wa Thiong’o, o escritor queniano eterno candidato ao Nobel || PÚBLICO e IDEIAS/ EXPRESSO
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AS SUGESTÕES
O jornalista Luís Guerra anda a ler 1967: How I got there and why I never left, de Robyn Hitchcock || IDEIAS/ EXPRESSO
Esta semana, Manuel Falcão recomenda Mudar de Vida, de Julian Barnes (Quetzal, com tradução de Salvato Teles de Menezes) || WEEKEND/ NEGÓCIOS
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Boas leituras.
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