30 de Maio de 2025

UMA CITAÇÃO

(…) Dizem portanto os optimistas que ler livros, sejam eles quais forem, é positivo. Se longe de mim defender que apenas se deve ler Louis-Ferdinand Céline, James Joyce, William Faulkner, Thomas Pynchon ou António Lobo Antunes, pondo de lado todos os outros grandes, a começar por Lev Tolstoi, não posso deixar de me interrogar sobre como é que, por exemplo, um Raul Minh’alma pode favorecer o apetite pela literatura ou pela simples leitura de prosas não indigentes. O citado foi o autor nacional que mais livros vendeu em Portugal em 2004, proeza que já alcançara em 2019 e 2020. O seu último sucesso é oficialmente descrito assim: “Uma história de amor comovente, que transporta o leitor a um ambiente inspirador, onde os cavalos da Herdade do Aragão e o calor do verão têm papéis principais.” Aragão, Verão — who cares? (…)

Ana Cristina Leonardo || IPSILON

***

UMA FOTOGRAFIA

Amanda Ribeiro falou com a luso-palestiniana Shahd Wadi, autora de Chuva de Jasmim (Caminho). Fotografia de Rui Gaudêncio. || IPSILON

***

AS ENTREVISTAS

De Lúcia Crespo a Anna Pacheco, autora de Estive Aqui e Lembrei-me de Nós – Uma história sobre turismo, trabalho e classe (Objectiva, com tradução de Rita Custódio e Àlex Tarradellas). || WEEKEND/ NEGÓCIOS

Mafalda Anjos conversou com o cientista político Giuliano da Empoli, autor de A Hora dos Predadores (Gradiva, com tradução de Jorge Pereirinha Pires) || IDEIAS/ EXPRESSO

Antonio Monegal: “As guerras começam na linguagem”. Entrevista de Luciana Leiderfarb || REVISTA E/ EXPRESSO

***

AS CRÍTICAS

António Araújo dá cinco estrelas a Semper Dolens — História do Suicídio no Ocidente, de Ramón Andrés (Edições 70, com tradução de Jorge Melícias) || IPSILON

Quatro estrelas de José Mário SIlva para James, de Percival Evertett (Livros do Brasil, com tradução de Bruno Vieira Amaral) || REVISTA E/ EXPRESSO

Também quatro estrelas, mas de Pedro Mexia para O Marquês de Bolibar, de Leo Perutz (Cavalo de Ferro, com tradução de Paulo Rêgo) || REVISTA E/ EXPRESSO

Outras quatro, de Luís M. Faria para A Revolução no xadrez, de Peter Doggers (D. Quixote, com tradução de Miguel Freitas da Costa) || REVISTA E/ EXPRESSO

As mesmas estrelas tem Carlos Leone para O Sentido das formas, de António Braz Teixeira (MIL/DG Edições) || REVISTA E/ EXPRESSO

E para não variar, quatro para O mel sem abelhas, de Judite Canha Fernandes (Gradiva) || REVISTA E/ EXPRESSO

Sem direito a estrelas: Gaza está em toda a parte, de Alexandra Lucas Coelho (Caminho), e Liberdade para aprender, de Peter Gray (Zigurate) || REVISTA E/ EXPRESSO

***

AS OPINIÕES

“Dias de pó e vento”, por Isabela Figueiredo || IDEIAS/ EXPRESSO

“Início do fim da criação”, por Rodrigo Guedes de Carvalho || IDEIAS/ EXPRESSO

“Varguitas”, por Henrique Raposo || IDEIAS/ EXPRESSO

“Quando ela passa”, por Pedro Mexia || REVISTA E/ EXPRESSO

***

AS NOTÍCIAS

Madrid abre hoje a Feira do Livro e destaca Portugal || JORNAL DE NOTÍCIAS

Primeiro livro ocidental sobre bonsai vai a leilão em Portugal por 50 mil euros || PÚBLICO

Morreu Ngugi wa Thiong’o, o escritor queniano eterno candidato ao Nobel || PÚBLICO e IDEIAS/ EXPRESSO

***

AS SUGESTÕES

O jornalista Luís Guerra anda a ler 1967: How I got there and why I never left, de Robyn Hitchcock || IDEIAS/ EXPRESSO

Esta semana, Manuel Falcão recomenda Mudar de Vida, de Julian Barnes (Quetzal, com tradução de Salvato Teles de Menezes) || WEEKEND/ NEGÓCIOS

***

Boas leituras.

*

Deixe um comentário