18 de Abril de 2025

No IDEIAS/ EXPRESSO:

Luciana Leiderfarb conversou com o escritor franco-libanês Amin Maalouf:

O que se passa hoje é assustador e fascinante. (…) Não me vê a atirar pedras. Se o mundo não está a ser governado como deveria, talvez seja por nossa responsabilidade.

Páginas à frente, o jornalista Pedro Lima sugere-lhe O Legado do meu Avô, de Rui Miguel Nabeiro, e Carla Quevedo assina dois obituários: o de Mario Vargas Llosa e o de Carlos de Matos Gomes.

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Na revista E/ EXPRESSO:

“Adeus, Mario Vargas Llosa” é o título da crónica de Clara Ferreira Alves.

Morreu um dos maiores intelectuais do século XX, ponto final e exclamação de tristeza.

Esta semana, António Valdemar escreve sobre Pessoa:

Para a secção Culturas, Luciana Leiderfarb conversou com Laura Alcoba, autora de Naquele Dia (D. Quixote, com tradução de Luísa Benvinda Álvares).

Na Crítica, Luís M. Faria tem cinco estrelas para Da Liberdade, de Timothy Snyder (D. Quixote, com tradução de Francisco Agarez); José Mário Silva dá quatro estrelas a A Ressurreição de Maria, de Cláudia Andrade (Elsinore); também quatro estrelas, mas de Pedro Mexia, para Um Episódio na Vida do Pintor Viajante, de César Aira (Cavalo de Ferro, com tradução de Isabel Pettermann); e, por fim, quatro estrelas de Paulo Nóbrega Serra para Origami, de José Gardeazabal (Companhia das Letras). Sem direito a estrelas: Não é um rio, de Selva Almada (D. Quixote, com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra), e Lucy, de Jamaica Kincaid (Alfaguara, com tradução de Alda Rodrigues).

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No IPSILON:

Inês Chaíça entrevistou a escritora turca Ece Temelkuran, autora de Como Perder um País – Os Sete Passos da Democracia à Ditadura (Temas e Debates).

Não ter fé na humanidade é a pior forma de arrogância.

A seguir, José Marmeleira escreve sobre A História dos ABBA, biografia autorizada da autoria do jornalista e crítico musical sueco Jan Gradvall (Ideias de Ler, com tradução de Alexandra Guimarães):

(…) Com o subtítulo original de Melancholy Undercover (melancolia disfarçada), revela-nos duas coisas de que suspeitávamos: a música dos ABBA foi (quase sempre) assombrada pelo ferrão da dor; os seus fãs formam um grupo heterogéneo: mulheres, homens, homossexuais, drag queens, donas de casa, imigrantes, brancos, negros, intelectuais, membros da classe trabalhadora, amantes da música pop, punks e pós-punks, jovens headbangers… (…)

E a propósito de um livro de que já lhe demos conta várias vezes esta semana, Cláudia Carvalho Silva entrevista Fredrik Sjöberg, autor de A Arte de Coleccionar Moscas (Zigurate, com tradução de Isabel Gouveia).

(…) Desde que escrevi o livro, todos os anos descubro uma nova espécie [na ilha ou na Suécia], coisa de que gosto muito. Quem colecciona insectos nunca terá uma colecção completa. Digo a todos os meus amigos que não devem tomar medicamentos, que deveriam coleccionar insectos porque é a mesma coisa. Tens de te concentrar e esqueces tudo à tua volta, até de ti próprio. Portanto, é quase uma espécie de automedicação. (…)

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No PÚBLICO:

“Ao escolher quais são os livros velhos que vão para prateleiras distantes e inalcançáveis, para arranjar espaço para os novos, ocorre-me que é detestável escolher, e que o ser humano, esperto e preguiçoso, adia quanto pode o momento da escolha. (…)”. Assim começa a crónica desta manhã de Miguel Esteves Cardoso.

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No JORNAL DE NOTÍCIAS:

Para a sua agenda:

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No CORREIO DA MANHÃ:

Francisco José Viegas sugere O Japão no Feminino, de Luísa Freire (Companhia das Ilhas), versos de mulheres entre o século IX e XXI.

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No WEEKEND/ NEGÓCIOS:

Esta semana, Manuel Falcão recomenda Assassinato no Comité Central, de Manuel Vázquez Montálban (Quetzal, com tradução de Manuel de Seabra).

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Boas leituras.

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