17 de Abril de 2025

Na SÁBADO:

Comece por ler o obituário de Mario Vargas Llosa, escrito pelo jornalista Ricardo Santos.

(…) De admirador de Fidel Castro a apoiante de Jair Bolsonaro e defensor do liberalismo, o Premio Nobel da Literatura de 2010 nunca se cansou de ousar, nem mesmo quando terminou uma discussão (e a amizade) com Gabriel García Márquez em fevereiro de 1976, no Palácio de Belas Artes da Cidade do México, com um soco no olho direito do mestre colombiano do realismo mágico. (…)

Depois, Bruno Vieira Amaral dá uma entrevista a Pedro Henrique Miranda por causa de António de Spínola. A biografia está incluída na série Retratos Políticos que a revista começa a distribuir esta semana.

Mais à frente, “Os homens que leem estão em alta nas preferências das mulheres. Até já existe uma app que faz matches baseados nos gostos literários”. A reportagem é de Sónia Bento.

Há ainda uma entrevista a Mauro Xavier, autor de A Nossa Camisola (Prime Books)…

… e a crítica de Ângela Marques ao livro Carta Aberta aos Animais e aos que os amam, de Frédéric Lenoir (Quetzal, com tradução de Sandra Silva).

***

No DIÁRIO DE NOTÍCIAS:

Leonídio Paulo Ferreira entrevista o historiador britânico Austen Ivereigh, que veio a Portugal lançar o livro Em Primeiro Lugar Pertencer a Deus (Paulinas).

Francisco está atento a que o futuro da Igreja vá ser de rebanhos pequenos numa sociedade não-cristã.

***

No JORNAL DE NOTÍCIAS:

Sérgio Almeida falou com Francisco Mota Saraiva, autor de Morramos ao menos no porto (Quetzal).

(…) A escrita é uma companhia fiel de Francisco Mota Saraiva desde a adolescência. O contraponto ideal para uma atividade profissional em que o Direito e a Gestão assumem primazia. Embora “não haja nada de poético ou literário na minha formação académica e atividade profissional”, há muito que a escrita é um dos eixos estruturantes da sua vida. (…)

Anote na agenda: “O escritor moçambicano Mia Couto, recentemente distinguido com o Prémio PEN/Nabokov 2025 para Literatura Internacional, vai participar numa sessão especial do LeV – Literatura em Viagem, a decorrer no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, em Matosinhos. O certame terminou no dia 13.”.

***

No CORREIO DA MANHÃ:

Não Sou um Robô, de Juan Villoro (Zigurate), é a sugestão de hoje de Francisco José Viegas.

Na página ao lado, José Jorge Letria escreve sobre Mario Vargas Llosa:

A morte de Mario Vargas Llosa, Nobel da Literatura em 2010, Prémio Cervantes e Prémio Rómulo Gallegos, põe fim a uma carreira literária brilhante e diversificada de um escritor incansável, que praticou todos os géneros literários, da ficção narrativa ao ensaio e às memórias, de uma forma consistente e profunda. (…).

***

No JORNAL DE LETRAS:

Entrevista a Nuno Duarte, autor de Pés de Barro (Leya); “A transgressão faz da literatura uma festa”, por Miguel Real; “Sofia Sampaio: Uma revelação: ou a poesia vem da rua”, por António Carlos Cortez; “Critério”, por João Ramalho Santos; na estante: Quarenta árvores em discurso directo, de Bagão Félix (Porto Editora); Crime nas Correntes d´Escritas, de Germano Almeida (Caminho); O Mel sem Abelhas, de Judite Canha Fernandes (Gradiva); Diogo Alves – serial killer, de Luís Pedro Cabral (Casa das Letras); Humanos Exemplares, de Juliana Leite (Companhia das Letras); De Quatro, de Miranda July (Quetzal, com tradução de Telma Costa); Lisboa Maçónica, de Sérgio Luís de Carvalho (Parsifal); Luto Sem Bússola, de Carme López Mercader (Relógio d´Água); Colonos, retornados e a revolução por cumprir, de Joana Gorjão Henriques (Tinta-da-China); Ergue-te em hino à vida!…, de A. Oliveira Cruz (Edições Piaget); entrevista a Pedro Gunnlaugur Garcia, autor de Pulmões (Guerra & Paz, com tradução de Ivan Figueiras).

***

Boas leituras.

*

Deixe um comentário