16 de Abril de 2025

No PÚBLICO:

A crónica de Miguel Esteves Cardoso é para ler e guardar:

(…) Finalmente percebi: o modelo certo para quem tem muitos livros não é uma biblioteca, mas uma livraria. Numa livraria, para levar as pessoas a espreitar e comprar, os livros estão acessíveis — muitos deles em cima de mesas com a altura perfeita para a nossa atenção. Onde estão numa livraria os livros acabados de sair, hei-de pôr os livros que actualmente me entusiasmam — alguns dos quais com muitos volumes, não interessa. (…)

Rui Moreira apresentou livro Ponto Final. “Autarca compilou crónicas publicadas em diferentes jornais numa obra que pretende fechar um capítulo na sua vida.”. Texto de Adriana Castro.

João Ruela Ribeiro entrevista Sofi Oksanen, a propósito de A Guerra de Putin contra as mulheres (Objectiva, com tradução de Carolina Cruz):

(…) Considero-me uma romancista, sou romancista de coração. Nunca tinha pensado em escrever ensaios antes, porque sempre achei que escrever ensaios seria algo para pessoas inteligentes. O ensaio é um género difícil. Escrever romances é mais fácil, porque para escrever um ensaio é preciso saber muito, portanto sempre pensei que seria algo para pessoas sábias e velhas. Escrever ficção é fácil porque não é preciso saber mais do que aquilo que as nossas personagens sabem. (…)

Mais à frente, leia a reportagem de Isabel Coutinho, que foi a Gouveia visitar a aldeia literária de Vergílio Ferreira. “Em Melo, já é possível visitar a casa que inspirou Para Sempre. O romance foi reeditado, bem como o Conta-Corrente“.

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No JORNAL DE NOTÍCIAS:

Começa assim a crónica desta semana de Afonso Reis Cabral (que poderá ler também aqui):

Ontem saiu uma reportagem da jornalista Isabel Pacheco, para a Rádio Renascença, sobre o centro de acolhimento “O Povorello”, em Braga, uma IPSS que oferece cuidados paliativos. Ouvir as vozes dos doentes assistidos nesse centro lembrou-me o documentário mais brutal a que já assisti. Brutal de beleza e esperança, brutal de medo e morte. Brutal de humanidade. (…)

Ponto Final é o título do livro de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, que foi apresentado ontem na Biblioteca Municipal Almeida Garrett. A edição é da Contraponto.

Esta quarta-feira, Sérgio Almeida sugere-lhe O caminho de volta, de António Jorge Gonçalves (Companhia das Letras):

(…) As árvores, os comboios, os rostos dos transeuntes ou sacos do lixo amontoados na rua, tudo quanto lhe foi dado a ver nas viagens de ida ou de regresso até à nova morada da progenitora acabou por ser transposto para as páginas de “O caminho de volta”, um livro em cujo título ressoa a lenta despedida dos que nos são mais próximos. (…)

A terminar o JN, uma nota de agenda: “A Casa Comum do Porto recebe hoje, pelas 18.30 horas, a apresentação do livro O poder de não ver, de Cintya Floriani Hartmann. A obra tem origem na tese de doutoramento “Um theasthai: a experiência de um grupo de pessoas cegas na plateia do Teatro”, e aborda a imersão guiada ao mundo da cegueira no espaço do theatron (“o lugar onde se vai para ver” ou “o lugar de onde se vê”).”.

Fotografia: https://www.publico.pt/2024/10/27/publico-brasil/entrevista/cintya-investigou-experiencia-pessoas-cegas-teatro-pos-livro-2109601

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No CORREIO DA MANHÃ:

Francisco José Viegas recomenda O Manual Escolar, de Nuno Crato (Almedina), “onde faz a sua defesa contra a demasiada improvisação que às vezes se nota nos materiais avulsos usados nas escolas.”.

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Boas leituras.

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