Na revista E/ EXPRESSO:
É tema de capa: “Isabel da Nóbrega: toda a história da mulher que Saramago apagou dos livros”. A reportagem é da jornalista Christiana Martins.

Na crítica, José Mário Silva dá quatro estrelas a Inventário de Sonhos, de Chimamanda Ngozi Adichie (D. Quixote, com tradução de Elsa T. S. Vieira); quatro estrelas de Luís M. Faria para Cada um por si e Deus contra todos, de Werner Herzog (Zigurate, com tradução de Mário Prado Coelho); também quatro estrelas tem Pedro Mexia para Proximidade, de Miguel Tamen (Documenta); e, por fim, três estrelas de Paulo Nóbrega Serra para Saber Perder, de Margarida Ferra (Companhia das Letras).
Referência ainda (sem estrelas) para os seguintes: Morramos ao menos no porto, de Francisco Mota Saraiva (Quetzal); James, de Percival Everett (Livros do Brasil); Os filhos do mar alto, de Virginia Tangvald (Alfaguara, com tradução de Inês Fraga); Do prazer de odiar e outros ensaios, de William Hazlitt (Edições 70); Luto sem bússola, de Carme López Mercader (Relógio D´Água, com tradução de Miguel Serras Pereira); e Quatro Quartetos | Four Quartets, de T. S. Eliot (Companhia das Ilhas, com tradução de Vergílio Alberto Vieira).
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No IPSILON:
Pedro Rios entrevista Roman Krznaric a propósito do seu mais recente livro História para amanhã – Inspiração do Passado para o Futuro da Humanidade (Edições 70, com tradução de Miguel Martins):
(…) É difícil ser um pensador ou escritor progressista em alturas como esta. Olhamos para o caos em torno de Trump e somos atraídos para o seu mundo de desafio às liberdades e direitos básicos. Sabemos que algo se passa com a democracia representativa, que é um sistema bastante recente e falhou em aspectos fundamentais, como as desigualdades e a crise climática. A História dá-me esperança na democracia, pois mostra que a democracia não tem de ser assim. (…)


Esta semana, no espaço de crítica, Isabel Lucas dá quatro estrelas e meia a Não é um rio, de Selva Amada (D. Quixote, com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra):
(…) O que não se diz importa tanto quanto o que é dito. É uma escrita que não busca preencher vazios, mas construir-se a partir deles, naquilo que podemos definir como uma poética do silêncio, com as personagens a existirem numa espécie de suspensão temporal, entre o peso do passado e a inevitabilidade de um presente que não se desenrola. E o rio, que no título já se nega a si mesmo enquanto entidade fixa, reafirma a ideia em simultâneo de movimento e estagnação, de fluxo e permanência. (…)


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No IDEIAS/ EXPRESSO:
Henrique Raposo escreve sobre a polémica literária do momento (a história está também no JORNAL DE NOTÍCIAS): as considerações de João Pedro George sobre a aparência de Madalena Sá Fernandes. E, pelo meio, Ana Bárbara Pedrosa.
Neste suplemento do EXPRESSO ficará ainda a conhecer as leituras da jornalista Rita Dinis: O Livro que Gostaria que os Seus Pais Tivessem Lido (e que os seus filhos agradecem que leia também), de Philippa Perry (Arena PT, com tradução de Patrícia Xavier); e Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior (Leya).
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No JORNAL DE NOTÍCIAS:
Fernando Guimarães vence Prémio Vida Literária: “A Associação Portuguesa de Escritores distinguiu o autor Fernando Guimarães, de 97 anos, do Porto, com o Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva 2025. O júri realçou “o rigor e a coerência da reflexão ensaística e do [seu]trabalho poético”. O Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva tem o valor pecuniário de 20 mil euros.”. A notícia está também no CORREIO DA MANHÃ.
No DIÁRIO DE NOTÍCIAS:
“82 anos de vida e 45 de percurso literário: Alice Vieira foi ontem homenageada”.

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No WEEKEND/ NEGÓCIOS:
Lúcia Crespo entrevista Luís Cunha, autor de Taiwan: Paz e Guerra na Ásia (Edições 70).
A população de Taiwan ainda não está totalmente desperta para a ameaça real que vem da China.


Fotografia: Miguel Baltazar/ NEGÓCIOS.
Páginas à frente, Manuel Falcão sugere Da Liberdade, de Timothy Snyder (D. Quixote).
(…) Snyder escreve que existem cinco pilares da liberdade: soberania, a capacidade adquirida de fazer escolhas; imprevisibilidade, o poder de alterar a nossa forma de agir com base no que conhecemos; mobilidade, a capacidade de circular no espaço e no tempo; factualidade, a possibilidade de ter consciência da realidade para a poder mudar; e solidariedade, o reconhecimento do que a liberdade é para todos. (…)


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No CORREIO DA MANHÃ:
“O escritor Gonçalo M. Tavares estreia amanhã o documentário ‘Pessoas, espaços, cultura e tradições de Ourém’, no âmbito da programação da Festa do Livro de Ourém, que decorre até 7 de abril. Para a realização do documentário, Gonçalo M. Tavares entrevistou habitantes e, a partir das suas memórias e das tradições partilhadas, parte à descoberta da cidade.”.
Hoje, Francisco José Viegas sugere Scotland Yard, de Simon Read (Casa das Letras): “uma história da famosa polícia britânica e um belo almanaque do crime com 19 casos bem sucedidos”.
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Boas leituras.
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