26 de Março de 2025

“É possível fazer muito mais para incentivar a leitura e os livros”. Quem o afirma é Alberto Santos, secretário de Estado da Cultura, em entrevista a Sérgio Almeida, para ler esta manhã no JORNAL DE NOTÍCIAS.

Na página ao lado, também por Sérgio Almeida, está a crítica a O Jornal, de Rui Frias (FFMS), onde se procura “perceber como é que o exercício da profissão se foi deteriorando a uma velocidade similar à da informação que circula por todo o lado.”.

E a propósito de Rui Frias: é dele a entrevista no DIÁRIO DE NOTÍCIAS ao neuropsicólogo espanhol Álvaro Bilbao, autor de Prepara-te para a Vida (Planeta, com tradução de Salomé Castro):

O adolescente não deve dormir com o telemóvel no quarto.

***

Ainda pelo DN, Leonídio Paulo Ferreira escreve sobre a “nova plumagem” de O Papagaio de Flaubert, de Julian Barnes. A edição comemorativa dos 40 anos é da Quetzal, com tradução de Ana Maria Amador.

(…) De certo modo, O Papagaio de Flaubert também pode ser visto como uma reportagem, pois o narrador, o médico reformado viúvo Geoffrey Braithwaite, vai a França, nomeadamente a Rouen, procurar saber tudo sobre Flaubert, desde o processo critativo até à vida amorosa, passando por descobrir onde estará o tal papagaio embalsamado que o escritor teria na secretária enquanto escrevia Um Coração Singelo.

***

A morte do editor e programador cultural Francisco Guedes, fundador do festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim, está no JORNAL DE NOTÍCIAS, DIÁRIO DE NOTÍCIAS e CORREIO DA MANHÃ.

Quem também faleceu foi Luís Oliveira, fundador da editora Antígona, aos 84 anos. No CORREIO DA MANHÃ, Francisco José Viegas escreve que o editor “faz parte desse número reduzido de “editores militantes” com as suas ideias e o seu compromisso político – correu riscos; conhecia-os, nunca se queixou – a vida é um desafio”.

No PÚBLICO, Isabel Coutinho lembra que

(…) Numa longa entrevista ao PÚBLICO, que deu a Mário Santos no ano em que “a editora mais subversiva e desobediente do mercado português” fez 40 anos, em 2019, contava que depois de ter abandonado a escola aos 14 anos de idade, por causa de uma doença que o obrigou a permanecer em casa durante os três anos seguintes, e lhe permitiu ler duas centenas de livros, decidiu que “um dia haveria de trabalhar com livros, ou como livreiro, ou como editor ou, até mesmo, como escritor. E assim foi” (…).

Luís Oliveira.
Fotografia: Rui Gaudêncio/ PÚBLICO

***

Antes de fechar a RIL, regresso ao CORREIO DA MANHÃ para lhe dar conta da sugestão de hoje de Francisco José Viegas: Ensaio de Crítica Indireta, de Jean Cocteau (Sr. Teste Edições).

***

Boas leituras.

*

Deixe um comentário