No PÚBLICO:
Continua a polémica sobre o Crime nas Correntes d´Escritas, de Germano Almeida:
(…) “Havia duas pessoas a quem mandei o PDF e o que a Leya disse é que uma delas tinha denunciado a situação, dizendo que ia a tribunal. As duas pessoas negam”, referiu o autor, sobre o ficheiro com Crime nas Correntes d’Escritas, livro em tom de “homenagem e brincadeira” ao homónimo encontro anual de escritores, na Póvoa de Varzim. “O [poeta poveiro] Aurelino [Costa] já tinha negado e [a escritora e tradutora] Tânia Ganho foi confrontada pelo [semanário] Expresso e também nega ter feito isto, portanto, temos de concluir que foi uma invenção da Leya”, acrescentou. (…)
Assim sendo, “Germano Almeida anunciou que publicará o livro em Cabo Verde pela Ilhéu Editora (da qual é sócio, juntamente com a mulher e com Ana Cordeiro), esperando que o lançamento possa acontecer em breve.”.
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No CORREIO DA MANHÃ:
Também aqui (via LUSA), “Germano Almeida acusa Leya de prepotência”.
Mudando de assunto, Francisco José Viegas escreve que anda a reler Perto do Coração Selvagem, de Clarice Lispector (na nova edição da Companhia das Letras):
Curioso como nenhuma das suas vagas imitadoras atuais conseguiu sequer aproximar-se do seu talento aos 23 anos.


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No JORNAL DE NOTÍCIAS:
Nãohá duas referências sem três: “Depois do grupo Leya suspender a edição do livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, do escritor Germano Almeida, Prémio Camões, o escritor acusou a Leya de “invenção” e de “prepotência” e abandonou a editora Caminho, do mesmo grupo. Germano Almeida vai publicar o livro em Cabo Verde, pela Ilhéu Editora.”.

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Na SÁBADO:
“As bombas que não rebentam e as mães generosas” é o título do artigo de opinião desta semana de Gonçalo M. Tavares:
A descoberta de uma bomba por rebentar da Segunda Guerra Mundial em Paris interrompeu, esta semana, várias ligações ferroviárias. Uma espécie de sirene de guerra, 80 anos depois. Uma sirene que toca a lembrar aquilo que não deve ser esquecido.

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Na VISÃO:
Sílvia Souto Cunha entrevista Giulia Caminito, autora de A Água do Lago Nunca é Doce (Lua de Papel)
A única maneira de resistir é permanecer em comunidade. Não somos controlados por nenhum partido nem à esquerda nem à direita: somos escritores livres e a nossa única lealdade é para com o antifascismo e a nossa consciência.


A revista publica um excerto do livro O Grande Engano – Como a indústria de consultoria enfraquece as empresas, infantiliza os governos e distorce as economias, de Mariana Mazzucato e Rosie Collington (Temas e Debates).

Logo a seguir, “as lições e reflexões de vida de um sobrevivente do Holocausto”, que, aos 90 anos, acaba de publicar Vamos Fazer Melhor! (Casa das Letras).


Depois: “Manuel Pinho clama por inocência num livro em que procura identificar os erros da acusação e do tribunal que o condenou. Ataca Ricardo Salgado, evoca Galileu, inspira-se em Sherlock Holmes e compara-se a um treinador de futebol.


Por fim, quatro livros sugeridos, todos de ficção, todos portugueses:
Contos Suicidas, de Fernando Pinto do Amaral (Dom Quixote); Filho do Pai, de Hugo Gonçalves (Companhia das Letras); Não Digas o que a Baiana Tem, de Paulo Teixeira (Caminho); As Histórias que nos Matam, de Maria Isaac (Porto Editora).

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Boas leituras.
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