10 de Março de 2025

No PÚBLICO:

“O anti-intelectualismo e a pseudociência são a raiz do “caos” de Trump para a ciência”. Quem o afirma é o filósofo Massimo Pigliucci em entrevista a Tiago Ramalho.

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No DIÁRIO DE NOTÍCIAS:

Muitos livros na edição de hoje, a começar pela crítica de Inês M. Lourenço à autobiografia de Werner Herzog, Cada Um Por Si e Deus Contra Todos (Zigurate, com tradução de Mário Prado Coelho):

Autodidata inequívoco, homem trespassado por uma poesia do real, o alemão por trás das páginas de Cada Um Por Si e Deus Contra Todos deslumbra-nos com a matéria rocambolesca das suas narrações – ou memórias que reveste de outras cores, como às vezes faz questão de salientar. Apenas dele se aceitam frases como “uma vez, encontrei Deus”. Sem piscar os olhos, acreditamos na sua descrição do momento: “Ele estava encostado à ombreira da porta e trazia vestido um macacão castanho gasto com manchas escuras de óleo”.

Depois de Herzog, a habitual página de João Céu e Silva, que esta semana nos sugere quatro livros: a tradução neerlandesa de O Tamanho do Mundo, o último romance de António Lobo Antunes (com tradução de Harrie Lemmens); e três livros publicados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos: O Jornal, de Rui Frias; A Inteligência Artificial Generativa, de Arlindo Oliveira; e Os Filhos de Monte Gordo, de José Carlos Barros.

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No CORREIO DA MANHÃ:

Francisco José Viegas põe na agenda: “daqui a duas semanas sai ‘Uma Questão de Beleza’, da inglesa Zadie Smith, a autora de ‘Dentes Brancos’: uma história entre dois continentes, sobre amor, família – e isto tudo.”.

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No JORNAL DE NOTÍCIAS:

Num artigo de opinião, Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, escreve que “Camilo é de Portugal, do Norte e de Famalicão”.

Páginas à frente, mais Camilo: “No âmbito das comemorações do Bicentenário do Nascimento de Camilo Castelo Branco, é apresentada hoje a reedição do romance “No Bom Jesus do Monte”, a cargo da editora Opera Omnia. A sessão decorre às 11.30 horas no Hotel do Parque, em Braga. O livro integra a coleção camiliana composta por 12 títulos a publicar este ano.”.

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No SUL INFORMAÇÃO:

Analita Alves dos Santos escreve aqui sobre Quantos Ventos na Terra?, de Maria Isaac.

(…) Quantos Ventos na Terra foge do típico romance burguês, amoroso. É uma obra de influências neorrealistas, num local sem expetativas de futuro, com crianças que têm o desenrascanço como lema de vida e que são joguetes dos adultos. O conjunto de todas estas personagens cria o palco ficcional, no qual se denota uma certa portugalidade: um bairro, uma vila, tacanha, pequena, o marginal dentro do marginal.

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Boas leituras.

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